terça-feira, 11 de setembro de 2012

Amar ao próximo é tão demodé

   A violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais! E você passa de noite e sempre vê apartamentos acesos. Tudo parece ser tão real mas você viu esse filme também. Andando nas ruas pensei que podia ouvir alguém me chamando, dizendo meu nome.

   Essa justiça desafinada é tão humana e tão errada. Nós assistimos televisão também, qual é a diferença? Não estatize meus sentimentos! Pra seu governo, o meu estado é independente!

   Já estou cheio de me sentir vazio! Meu corpo é quente e estou sentindo frio! Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber. Afinal, amar ao próximo é tão demodé.

"Baader-Meinhof Blues" - Legião Urbana

Os corpos dos seis mortos na cachina ocorrida no sábado (8) no Parque do Gericinó em Mesquita, Baixada Fluminense (RJ), foram velados juntos, desde a madrugada desta terça-feira (11), em um ginásio municipal em Nilópolis. As vítimas foram enterradas no começo da tarde.  Foto: Luiz Roberto Lima/Futura Press - Fonte: UOL

Humildade e coragem são as nossas armas pra lutar. E a fé em Deus que algo vai mudar.
Estamos alertas, e você????
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Que isso, Lewandowski!

   No primeiro embate político que o julgamento do "mensalão" proporcionou após o voto pela condenção de quase todos os réus, com a exceção do ex-ministro Gushiken, da acusação de peculato, pelo ministro relator do processo Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski não se fez de rogado e absolveu de forma veemente João Paulo Cunha (PT-SP), e à reboque Marcos Valério (o ex-kojak mineiro), da mesma acusação.

   Voltemos no tempo para entender melhor o voto de Lewandowski. Ricardo "absolvidor" Lewandowski tentou por duas vezes adiar o julgamento do "mensalão" para o ano que vem. Foi pessoalmente ao presidente do Supremo, Ayres Britto, para tratar do assunto, à pedido do PT. O que os mensaleiros queriam mesmo era os ministros Cezar Peluso e Ayres Britto fora do tribunal antes do início do julgamento. Peluso se aposenta em setembro e Britto em novembro. Certo ou errado, ambos são considerados votos contrário aos mensaleiros.

   Ricardo "demorado" Lewandowski ainda atrasou ao máximo a entrega de sua revisão do relatório do ministro relator Joaquim Barbosa. Com isso "expulsou" Peluso do julgamento. Porém, se Cezar Peluso pedir e Ayres Britto aceitar (e os dois tem suporte regimental para isso), o voto do ministro que está deixando a corte pode ser antecipado na totalidade.

   Mas havia algo mais nos cálculos dos mensaleiros do que estas duas substituições. Em novembro Joaquim Barbosa assume a presidência do STF e não teria como acumular a relatoria e presidência do tribunal. Seria forçado a repassar a relatoria para outro, e esse seria o melhor dos mundos para os mensaleiros. Ainda que um substituto pegasse o processo de onde ele deixou, relator pleno seria, com licença, portanto, para mudar o rumo daquela prosa.

   Outro dado importatne nessa dança das cadeiras: haverá dois novos ministros na corte, ambos indicados por Dilma. É certo que um será Luís Inácio Adams (achou que era o Lula né?), atual advogado geral da União. O outro deve ser o petista José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça.

   Isso posto, o que se diz pelos corredores do STF é que já se pode sentir um cheirinho de pizza no ar. Lamentável! Uma instituição chamada Supremo Tribunal Federal não esteve sob tal risco de desmoralização nem durante a ditadura militar, onde havia magistrados que queriam ser livres mas não podiam. Hoje em dia o que se vê no tribunal são aqueles que podem ser livres, mas não querem.

Eles começam a virar o jogo!
Estamos alertas, e você????
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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Não queremos mais do mesmo

   Começaram hoje, no rádio e na TV, as propagandas políticas para as eleições municipais de 2012. E começou como sempre foi: com candidatos tentando a reeleição, tentando voltar depois de algum tempo fora da vida pública, tentando se eleger pela primeira vez, tentando um cargo público para garantir um bom emprego pelos próximos quatro anos, tentando (alguns poucos) realmente fazer alguma coisa boa, presidentes de sindicatos ou representantes de bairros lutando pelos "seus companheiros" e aqueles que fazem gracinhas pra conquistar os votos daqueles eleitores revoltados que elegem "tiriricas" pelo país a fora como uma forma de protesto.

   Não candidatos, não! Nós não queremos mais do mesmo! Pelo menos eu não! Não vou reeleger aqueles que tiveram quatro anos para fazer e nada fizeram. Não vou ressuscitar outros que também nada fizeram e agora tentam voltar. Se não voltaram antes, por que merecem voltar agora? Não vou eleger presidente do sindicato das empregadas, dos metalúrgicos, dos taxitas ou qualquer outro sindicato porque não sou sindicalizado e nenhum desses candidatos lutarão por mim. Também não vou votar no representante do bairro Esplanada, do bairro Prgresso ou qualquer outro bairro, porque não moro nesses bairros e além do mais, o candidato eleito tem que lutar por todos os bairros da cidade e não por um bairro específico.

   E, principalmente, não vou votar nos palhaços que filiam-se a partidos e vão fazer gracinhas no rádio e na TV pra conseguir os votos dos eleitores revoltados. Eu sou um eleitor revoltado, mas não desperdiço meu tempo e meu voto com palhaços que deveriam estar no picadeiro. Lembram do candidato Tico-tico? "Me ajuda! Me ajuda! Me ajuda!" Foi eleito e o que fez pela cidade? A única coisa que me lembro dele foi quando dormiu na Audiência Pública que discutia a criação de um Conselho Municipal voltado para juventude. Agora nesse ano tem um coitado que se candidatou a vereador com o nome de Colé, isso porque o infeliz vendia picolé na rua e saía gritando "ó o colé". O discurso dele na "propaengana política" é: "Ó o Colé... vote no Colé... ó o Colé..." Eu pergunto: nós vamos fazer o mesmo que fizemos com o Tico-tico? Vamos botar o Colé na Câmara pra ele dormir nas sessões e ganhar 10 mil por mês mais os extras?

   Tem também aqueles que lutam pelos animais, prometem ônibus mais barato, mais e melhores escolas, professores com melhores salários, um posto de saúde aqui e outro ali e por aí vai.

   Essa mensagem é pra você eleitor! Não desperdiçe o seu voto. Não se suja não! Mostre sua indignação, faça sua manifestação. Tenha mais informação, concientização, comunicação, reinvidicação, participação. No voto e na pressão! Reformulação e mais quantos "ãos" forem necessários!

O que fez o candidato que você elegeu na eleição passada?
Estamos alertas, e você????
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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A face do bem

   Lula mal tomara posse, em janeiro de 2003, quando lhe caiu no colo a oportunidade de escolher o primeiro dos oito ministros que indicaria para o STF durante seus dois reinados. Incumbiu o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, de garimpar um nome. Manifestou um desejo: gostaria muito de enviar ao Supremo um negro.

   No mês seguinte, fevereiro de 2003, Joaquim Barbosa, então professor visitante da Universidade da California, em Los Angeles, foi alcançado por um e-mail enviado por um desconhecido: Sérgio Sérvulo. A mensagem viraria do avesso sua rotina e abriria em sua biografia um capítulo novo.

   Então assessor de Thomaz Bastos, Sérvulo fez saber a Barbosa que seu chefe desejava reunir-se com ele em Brasília. Ao tomar contato com o currículo do seu achado, o ministro da Justiça de Lula reagira como se houvesse bamburrado, como dizem os garimpeiros, quando a sorte lhes sorri no serviço de mineração.
Além da coloração de pele requerida pelo presidente, Barbosa exibia bom currículo. De origem humilde, primogênito de oito filhos de um pedreiro com uma dona de casa da cidade mineira de Paracatu, o escolhido formara-se e pós-graduara-se na Universidade de Brasília. Melhor: era doutor pela Sorbonne, a prestigiosa usina de canudos de Paris. Antes de chegar à Universidade da Califórnia, lecionara como visitante na faculdade de Direito de Columbia, em Nova York. Como se fosse pouco, era também eleitor de Lula, Thomaz Bastos ficaria sabendo depois.

   Barbosa voou para Brasília. Foi ter com o titular da Justiça, a quem não conhecia senão de nome e de fama. Retornaria a Los Angeles apenas para providenciar a mudança e vender um carro. Em junho de 2003, tomou posse no Supremo. Decorridos nove anos, tornou-se um algoz do PT, uma pedra no sapato do ex-minerador e uma ameaça ao verbete que a enciclopédia reserva ao governo do ex-mandachuva da mina.

   Nesta segunda-feira (20), na pele de advogado de um dos réus da ação penal do mensalão, Thomaz Bastos protocolará no STF, junto com defensores de outros acusados, petição contra uma tese cara ao relator Barbosa. Na peça, os doutores classificam de aberração o julgamento fatiado. Reivindicam a leitura integral dos votos dos juízes, não a análise por capítulos.

   Julgado à moda de Barbosa, o processo do mensalão ganha lógica, realça a tese de formação de quadrilha e potencializa a hipótese de condenações em série. Algo que, se confirmado, faria da história do governo Lula uma ponte ligando o sucesso ao “por outro lado”. Com um escândalo no meio.

   Quando pudesse finalmente se pronunciar sobre o passado ainda em suspenso, o verbete da enclopédia teria de anotar que Lula distribuiu renda como nunca antes na história desse país. Por outro lado, permitiu que fossem distribuídas também as valerianas de má origem que azeitaram o apoio no Congresso. Ao contribuir para derrubar o lero-lero segundo o qual o escândalo é uma lenda, Barbosa deve inspirar no ex-presidente que ajudou a eleger uma irremediável sensação de arrependimento.

   Lula queria apenas um negro no STF ao indicar Barbosa, mas acabou arranjando um bom algoz.


Estamos alertas, e você????
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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Antes que tudo vá por água abaixo...

   O silêncio de Carlinhos Cachoeira na CPI que apura sua participação junto ao crime organizado não ficou sem recompensa. Nesta sexta-feira, o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Fernando da Costa Tourinho Neto, determinou sua soltura imediata através da concessão de habeas corpus. Porém, como há outro mandado de prisão contra o silencioso bicheiro, sua soltura não será executada hoje.

   Esse segundo mandado de prisão foi expedido pela 5ª Vara de Justiça do Distrito Federal e é relacionada à Operação Saint Michel, da Polícia Federal, posterior à Operação Monte Carlo, que culminou na prisão de Cachoeira.

   Mas Cachoeira não perdeu o sono e também não precisará abrir a boca tão cedo já que o mesmo desembargador que decidiu favoravelmente a seu favor, também votou a favor de outro habeas corpus impetrado pela defesa do contraventor, argumentando que a autorização para realização das escutas não foi bem fundamentada. Mas um pedido de vista de outro desembargador adiou a decisão que ainda está pendente.

   Cachoeira está preso no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília, por determinação do desembargador Fernando da Costa Tourinho Neto, que decidiu pela transferência do silencioso bicheiro do presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Segundo o Desembargador, a prisão de Cachoeira no regime de segurança máxima não se justificava por considerar que o preso não representava alto risco para a sociedade e nem cometera crime hediondo.

   Você percebeu a coincidência? O desembargador Fernando da Costa Tourinho Neto é o mesmo que autorizou hoje a soltura imediata de Carlinhos Cachoeira, além de já conceder um novo habeas corpus que está em julgamento, e ainda ter ordenado a transferência do bicheiro de um presídio de segurança máxima, dos confins do Rio Grande do Norte, para um complexo penintenciário em Brasília, centro do poder, antes que tudo vá por água abaixo.

Cuidado com sua carteira, o homem está preste a ser solto!
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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Hoje tem marmelada? Tem sim senhor!

   Não durou nem meia hora a reunião da "CPI do Cachoeira" realizada hoje com o intuito de ouvir o Senador sem partido, sem coração, sem defesa, sem palavras e sem um monte de outras coisas, Demóstenes "calado" Torres.

   Fazendo uso de "faculdade expressamente prevista em Constituição Federal", Demóstenes "silencioso" Torres fechou a boca, em atitude que gerou tumulto e irritou os parlamentares presentes. O mais exaltado era o Deputado Federal Sílvio Costa (PTB-PE) que, exaltado, aproveitou bem o picadeiro armado para dar o seu show.

   "O senhor passou cinco horas no Conselho de Ética e não conseguiu se explicar. Mas, aqui, com cinco minutos, o senhor explicou tudo. O seu silêncio é a mais perfeita tradução da sua culpa", ressaltou o deputado. "O senhor apelou para Deus, se disse carola, mas o senhor não vai para o céu porque o céu não é lugar para mentiroso, não é lugar de gente hipócrita", disse Sílvio "desbocado" Costa se dirigindo a Demóstenes "boca fechada não entra mosquito" Torres.

   Diante da exaltação dos parlamentares, o Senador Pedro Taques (PDT-MT) reagiu: “Todos aqui, enquanto parlamentares, devem obedecer à Constituição Federal, que afirma que o cidadão, seja lá quem for, merece respeito. Fui Procurador da República por mais de 15 anos e tenho a convicção de que um parlamentar não pode tratar quem quer que seja com indignidade", argumentou Pedro "defensor" Taques.

   A defesa feita por Pedro Taques fez com que Sílvio Costa se voltasse contra ele. Em meio ao tumulto, mulher barbuda, engulidor de espadas, malabaristas e muitos, muitos palhaços no picadeiro, o presidente da comissão, Vital do Rêgo, encerrou a sessão que durou 20 minutos.

   No "Circo Brasília", só se tem uma certeza: se cobrir com lona o Congresso vira circo; se cercar, vira hospício!

Fonte: DCI - Diário Comércio Indústrias & Serviços - www.dci.com.br

Circo sem graça!
Estamos alertas, e você????
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terça-feira, 1 de maio de 2012

Who you gonna call?

   Para quem viu e se lembra do filme "Os Caça Fantasmas" e da inesquecível música tema "Ghostbusters", se lembra do refrão: "Who you gonna call?" (Quem você vai chamar?)

   Inclusive, virou gíria nos EUA! Se alguém se encontrava numa situação embaraçosa, vinha alguém e fazia a famosa pergunta: - Who you gonna call?

   Pois essa é a pergunta que se faz nos corredores do Senado. Principalmente nas proximidades do gabinete do senador sem partido, Demóstenes Torres. Gravações da PF (Polícia Federal) que fazem parte do inquérito do STF (Supremo Tribunal Federal) contra o solitário Demóstenes Torres (sem partido-GO) indicam a contratação de funcionários fantasmas em seu gabinete, a pedido do contraventor "fantasmagórico" Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

   De acordo com relatório, o senador comunicou a Cachoeira que estava exonerando servidores do seu gabinete. Segundo anotações da polícia, a contratação se deu, aparentemente, a pedido de Cachoeira. Na conversa, que aconteceu no dia 22 de junho de 2009, às 15h32, Demóstenes informa a Cachoeira que precisaria demitir dois funcionários, uma mulher de nome Quênia e um homem não identificado, porque estariam “procurando servidores fantasmas”.

   Na gravação, Demóstenes Gasparzinho Torres, o senador camarada, diz que as demissões serão necessárias por causa de uma “caça às bruxas” para checar possíveis irregularidades nos gabinetes. Ele também explica a Cachoeira que não é uma decisão final, garantindo que “daqui a uns dois, três meses a coisa aquieta e a gente retoma”. A íntegra do documento foi divulgado na sexta-feira (27) pelo site Brasil 247 e traz parte das gravações feitas pela PF na Operação Monte Carlo, que começou em 2008 e investigou a quadrilha que explorava jogos ilegalmente.

   Porém, há quem confirme que Carlinhos Cachoeira também viu o filme e adora a música tema. Principalmente outra parte do refrão onde se diz: "I ain't afraid of no ghost" (Eu não tenho medo de fantasmas).

   Fonte: www.r7.com


Você tem medo de fantasmas ou de Senadores?
Estamos alertas, e você????
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