Dinheiro jogado fora

   Um estudo da Organização Transparência Brasil concluiu que o político brasileiro é o mais caro do mundo. O minuto trabalhado aqui custa aos contribuintes R$11.545,00. Por ano, cada senador não sai por menos de R$33 milhões. O custo anual de um deputado é de R$6,6 milhões. Em média, senadores e deputados custam aos cofres brasileiros R$10,2 milhões por ano. Em comparação com outros países, encontramos parlamentares custando aos cofres públicos em média R$3,9 milhões na Itália, R$2,8 milhões na França, R$1,3 milhões na Argentina e R$850 mil na Espanha.

   E a farra se repete em cada Assembléia Legislativa espalhada pelo território nacional. No Distrito Federal por exemplo, cada um dos 24 deputados distritais custam em média R$10 milhões. No Rio de Janeiro e em São Paulo, cada um não sai por menos de R$5 milhões.

   Enquanto isso, ministérios e departamentos do governo sofreram cortes em seus orçamentos como o Ministério do Desenvolvimento Social que perdeu R$117,1 milhões, e o Fundo de Assistência Social (FNAS) ficou sem R$126,6 milhões. O Ministério dos Transportes que concentra a maioria das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), perdeu R$333,2 milhões. Já o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ficou sem R$282,6 milhões para investimentos.

   Lembrando ainda que vivemos o caos na saúde pública, aeoroportos defasados, falta de saneamento, segurança pública ineficiente, etc...

   No Rio de Janeiro por exemplo, bombeiros reclamam de salários baixos. Tal como professores, policias e médicos entre outros. Nossas rodovias (federais e estaduais) são uma aventura, uma roleta russa, onde entramos e não temos a certeza de sairmos vivos.

   E equanto isso nossos parlamentares custam essa fortuna! São gastos R$5 milhões por ano com a Deputada Estadual-RJ Myrian Rios para ver a mesmas vomitar aos quatro cantos do mudo (ou pelo menos da ALERJ) seu discurso homofóbico.

   São R$10,2 milhões para ensinar ao Deputado Federal-SP Tirica o que faz um deputado em Brasília, ou para trazer ao poder figuras como os senadores José Sarney e Fernando Collor. Não nos esqueçamos de nossa Ministra da Cultura, Ana Buarque de Hollanda, que recebia "diárias" para passar seus dias de folga no Rio de Janeiro, cidade onde mora, sendo no total 65 diárias com 16 não justificados, num valor de aproximadamente R$20 mil. E se formos ficar citando cada um desta corja, este texto não chegará ao seu final.

   Tudo isso saindo do nosso bolso. Nossos impostos que deveriam retornar em investimentos para nossa sociedade, acabam engordando as verbas de nossos representantes em Brasília. Agora entendo porque numa conta de luz que deveria custar R$45,00 eu paguei R$100,00. É porque 55% são impostos contidos na maior carga tributária do mundo e que serve apenas para financiar este picadeiro, onde os palhaços somos nós.

- Fonte:
O Globo;
Ong Transparência Brasil

Nossa política precisa de muita água e sabão.

Estamos alertas!!!

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Ignorância Vs Razão

   Ex-atriz e atualmente deputada estadual, Myrian Rios causou polêmica em discurso contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a homofobia no estado, realizado na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Para sustentar seu argumento, a ex-atriz associa o homossexualismo à pedofilia e diz que não gostaria que seus filhos ficassem a sós com um gay.

   “Digamos que eu tenha duas meninas em casa e a minha babá é lésbica. Se a minha orientação sexual for contrária e eu quiser demiti-la, eu não posso. O direito que a babá tem de querer ser lésbica, é o mesmo que eu tenho de não querer ela na minha casa. São os mesmos direitos. Eu vou ter que manter a babá em casa e sabe Deus até se ela não vai cometer pedofilia contra elas [as crianças], e eu não vou poder fazer nada”, emendou.

   “Se eu contrato um motorista homossexual, e ele tentar, de uma maneira ou outra, bolinar meu filho, eu não posso demiti-lo. Eu quero a lei para demitir sim, para mostrar que minha orientação sexual é outra”, comentou.

   Ainda usando um motorista como exemplo, a Deputada cita: “Se eu contrato um motorista e tenho dois filhos pequenos, e o motorista for homossexual e vier trabalhar vestido de mulher, eu não poço fazer nada, senão vou ser acusada da prática de homofobia. Eu queria que meus filhos crescessem pensando em namorar uma menina para perpetuar a espécie”.

   Em seu discurso, Myrian Rios afirma não ter preconceito contra homossexuais: “Não sou preconceituosa e não discrimino, mas preciso ter o direito de não ter um homossexual como meu empregado”.

   - Conclusões:

   1º - Segundo seus conceitos (ou preconceitos) Myrian Rios pensa que todo homossexual é pedófilo;

   2º - Consequentemente, dentro de um raciocínio lógico, ela imagina então que todo pedófilo é homossexual;

   3º - Se ao contratar um homossexual ela teme que seus filhos sofram a prática de pedofilia, ela contrata uma pessoa heterosexual e fica tranquila a respeito disso. Então vamos torcer para que os "pedófilos heterossexuais" não se candidatem às vagas de empregados da Deputada, pois a mesma não saberá identificá-los.

   4º - A Deputada não compreende os termos "discriminação", "preconceito" e "homofobia". Ela afirma querer ter o direito de demitir um funcionário homossexual para mostrar, segundo citação no próprio discurso, que sua orientação sexual é outra. Isso não é discriminação, preconceito e homofobia?

   Outrossim, respeitamos plenamente o direito da Deputada de não querer ter funcionários homossexuais, mas que sejam por razões socialmente aceitáveis e não discriminatórias. Seu discurso sucitou em vários de seus eleitores (ou não eleitores) um misto de sentimentos que se confundem entre supresa, indignação e decepção. Provavelmente, pelo fato de estarmos longe das próximas eleições federais e estaduais, já que as próximas são municipais, a nobre Deputada Myrian Rios, representante legal do povo carioca na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, não se importa muito com a opinião do eleitorado. Mas quando as eleições se aproximarem e ela se importar novamente, estaremos aqui, lembrando o seu discurso.

Deputada Myrian Rios, não esqueceremos de você!
Estamos Alertas!!!!

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Você tem medo do quê?

   Projeto de Lei enviado ao Congresso ainda em 2009 prevê a liberação de documentos reservados, secretos e ultrassecretos para o conhecimento público. A Câmara aprovou o texto no ano passado, mas derrubou as renovações sucessivas de sigilo. Pela nova regra, os papéis ficariam longe do público se forem reservados por um período de 5 anos, secretos por um período de 15 anos e ultrassecretos por um período de 25 anos, sendo ainda que os ultrassecretos poderão ter uma única renovação do prazo. Com isso, nenhum papel ficaria por mais de 50 anos com acesso restrito.
  
   À época, Lula lutou em favor de setores do governo favoráveis ao sigilo eterno, Itamaraty e Defesa. Dilma foi voto vencido e não se opôs. Coincidentemente logo após Lula deixar a Presidência da República, prontamente assumida por Dilma, ambos trocaram de posição ideológica. Agora é Dilma quem apóia o "sigilo eterno" enquanto Lula grita pra quem quiser ouvir seu apoio o fim do sigilo.

   Outra coincidência: José Sarney e Fernando Collor, também ex-presidentes, registraram mais do que seus respectivos apoios ao "sigilo eterno". Deixaram bem claras suas preocupações (quase pavores) com a divulgação destes documentos.

   O que está muito claro e que ninguém está falando, é que Sarney, Collor e Dilma (o trio JFD), que apóiam o "sigilo eterno", são políticos na ativa, com mandatos em curso, enquanto Lula - "o aposentado" - não precisa se prender, pelo menos por hora, às opiniões dos eleitores caso estes documentos revelem algo que o trio JFD teme.

   Dilma, entre a cruz e a espada, tendo que escolher entre seguir seus coleguinhas Sarney e Collor ou continuar rezando a cartilha de seu padrinho político Lula, segue muda mas inclinada a continuar pedindo a benção de seu beato barbudo ex-metalúrgico, ex-sindicalista e ex-presidente.

Trio JFD - Vocês tem medo do quê???

Estamos alertas!!!!

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Congresso em recesso de uma semana

   Sem alarde ou na surdina, Câmara e Senado se autoconcederam um recesso extraoficial de uma semana, alegando-se que os congressistas, especialmente os do Nordeste, precisam prestigiar os festejos de São João. De resto, argumenta-se que a semana será entrecortada pelo feriado de Corpus Christi, na quinta (23).

   Na anormalidade que se tornou normal em Brasília, os congressistas já usufruem de jornada diferente da que a lei impõe à maioria dos trabalhadores. Para o brasileiro convencional, a chamada “semana inglesa”: cinco dias e meio de derramamento de suor, com folga no sábado à tarde e no domingo. Para deputados e senadores, a “semana brasiliense”: sessões deliberativas de terças a quintas. Depois volta às bases, onde ficam de sextas a segundas.

   O fenômeno do recesso junino, que permite aos parlamentares se abster até mesmo do cumprimento da jornada de três dias, repete-se todos os anos.

   Oficialmente, os plenários das duas Casas legislativas estarão funcionando. Será?

É pra rir ou pra chorar?

Estamos alertas!!!!

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A 1ª de Ideli Salvati!

   Ministra trabalha nos bastidores de Brasília para aprovar Lei que tornam sigilosas todas as obras e projetos que visam a realização da Copa do Mundo de futebol em 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil. Tudo isso à mando de Dilma. Ou seja: nós pagamos a conta mas não sabemos o valor desta conta! O dinheiro sai do nosso bolso, mas quanto? Pergunta pra Dilma e pra Ideli que elas te contam!!!!

É pra rir ou pra chorar?

Estamos alertas!!!!

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