sábado, 10 de setembro de 2011

O teto caiu... nas nossas cabeças!

   Decisão da Justiça Federal libera supersalários após o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Olindo Menezes, suspender decisão que proibia o pagamento na Câmara dos Deputados. Pela Lei, nenhum servidor público pode receber mais que os Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que possuem vencimentos de R$26,7 mil. Em uma ação semelhante, o mesmo Olindo Menezes (guardem esse nome) já havia liberado o pagamento acima do teto no Senado.

   Coincidência ou não, o Superior Tribunal Federal (STF) esteve muito próximo de declarar guerra ao governo Dilma, deflagrando uma crise institucional de consequências insondáveis. Tudo por conta do orçamento de 2012, onde não constavam os reajustes dos Ministros do STF (14,7%) e dos servidores do judiciário (56%). Lembrando que pela Constituição, o Judiciário possui autonomia para seu próprio orçamento (entenda-se orçamento como salários), alguns Ministros do STF chegaram a considerar o gesto de Dilma uma afronta à Constituição.

   Restou a Dilma submeter a matéria à análise no Legislativo (entenda-se Legislativo como Senado e Câmara dos Deputados) a previsão de gastos com os aumentos almejados pelo Judiciário que tentara excluir do debate, algo em torno de R$7,7 bilhões.

   Chegamos então ao "X" da questão! É tudo muito simples, basta apenas que as informações cheguem ao nosso conhecimento.

   Como Dilma teve que encarnar o papel de Pôncio Pilatos e lavar as mãos, caberá aos Senadores e Deputados o enxerto de R$7,7 bilhões no orçamento 2012. E para que não falte a costumeira boa vontade de nossos representantes no Legislativo para com o pessoal do Judiciário, o Exmo Senhor Juíz Olindo Menezes, Presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, liberou o pagamento de vencimentos acima do teto para servidores no Senado e na Câmara dos Deputados. É aquela velha história de "uma mão lava a outra".

   Enquanto isso, greves e mais greves em todo o território nacional. Professores, médicos, policias, bombeiros e até os operários das obras dos estádios da Copa 2014, entre outros. Dinheiro têm, mas primeiro entram nos bolsos dos "Homens dos Três Poderes".


  
Definitivamente, eles não trabalham para o nosso bem! Eles trabalham em proveito próprio! Legislativo, Judiciário e Executivo, todos juntos pelo mesmo ideal: "Primerio o meu, depois, se sobrar, o dos outros"!

Estamos alertas!!!!
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