quinta-feira, 7 de julho de 2011

Perigosa semelhança

   Estamos iniciando o segundo semestre do governo Dilma preocupados com o que foi seu primeiro semestre. Quebra de tabú, esperança, escândalos e trapalhadas nos ministérios e um assustador silêncio no Palácio do Planalto traduzem uma perigosa semelhança com o início do governo Collor. É como se estivéssemos vivendo um tipo de déjà vu, expressão francesa que exprime aquele sentimento que temos de já termos estado naquele lugar antes, já visto as mesmas pessoas ou vivido aquela situação que aparentemente estava sendo experimentada pela primeira vez. Sabe quando você vive uma situação que nunca tinha acontecido mas que lhe parece familiar, que já teria acontecido antes?

   Pois é exatamente o que sinto após estes primeiros seis meses de governo Dilma, ou governo Collor... não sei. existem tantas semelhanças! Senão vejamos:

   • Assim como Collor, Dilma foi eleita com expressiva votação, trazendo consigo em seu primeiro dia de mandato sentimentos de esperança e confiança. A partir dali tudo daria certo. Deu? Está dando?
   • Collor foi o 1º presidente civil eleito pelo povo desde 1960, enquanto Dilma é a 1ª presidente mulher. Ambos quebraram tabús.
   • Assim como no governo Collor, no governo Dilma os escândalos não demoraram a surgir e seguem pipocando a todo instante. Pipocando no sentido de acontecerem a todo momento e pipocando no sentido de nenhuma punição acontecer, tal qual o governo Collor.
   • Assim como no governo Collor, Dilma não vem a público falar, explicar ou se defender dos escândalos que ocorrem durante sua administração.
   • Assim como Collor, Dilma escolheu um bando de ministros trapalhões e enrolados. Comparemos as listas abaixo:
          Governo Collor:
              - Rogério Magri, Ministro do Trabalho. Aquele que usou um carro oficial (com motorista e tudo) para levar seu cachorro ao veterinário e justificou com a célebre frase: "Meu cachorro também é gente". E o "imexível", lembra? "O salário do trabalhador é imexível".
              - Alcenir Guerra, Ministro da Saúde. Exonerado por conta de envolvimento no escândalo de compras de bicicletas superfaturadas, lembrou? Ministério da Saúde comprando bicicleta?
               - Jarbas Passarinho, Ministro da Justiça. Aquele que ficava passando sua perna nas pernas da Ministra Zélia Cardoso de Mello durante as reuniões no Palácio do Planalto.
               - Zélia Cardoso de Mello, Ministra da Fazenda. Lembrou? Isso, exatamente... foi ela mesma! Aquela que confiscou o nosso dinheiro que estava no Banco. Fez isso no segundo dia de mandato do Collor. Ficou dias e dias tentando explicar o inexplicável.
               -  Joaquim Roriz, Ministro da Agricultura e Reforma Agrária. Nossa! Sobre esse não precisa falar nada, né! Sua biografia já diz tudo.
          
            Governo Dilma:
               - Antônio Palocci, Ministro-Chefe da Casa Civil. Comandava uma assessoria bem sucedida antes de ingressar no governo. Seu crescimento patrimonial espantoso e inexplicável levantou suspeita de que agia como lobista.
               - Aloízio Mercadante, Ministro da Ciência e Tecnologia. Ordenou a compra do falso dociê contra o então candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, em 2006. O episódio respingou também em Ideli Salvati, Ministra das Relações Institucionais, que fez o então Ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, "pescar em outra freguesia" ou no Ministério da Pesca.
               - Edison Lobão, Ministro de Minas e Energia. Aquele que no governo Lula deixou o país sem luz e (vejam que surpresa!) foi demitido na época e voltou para o mesmo ministério no governo Dilma. E pra não perder o costume, deixou vários estados do Nordeste, em feveiro deste ano, sem energia durante 5 horas.
               - Ana de Hollanda, Ministra da Cultura. Usou dinheiro público (diárias) para passar o fim de semana de folga no Rio de Janeiro, onde tem casa.
               - Fernando Haddad, Ministro da Educação. Campeão de trapalhadas no governo Lula, foi mantido por Dilma. Assim como seu colega de Minas e Energia, Haddad também não perdeu o costume de fazer besteiras. Defendeu a distribuição de um livro que ensina as crianças a falar errado, calcular errado e se contradisse ao tentar justificar a distribuição do chamado "kit gay".
               - Alfredo Nascimento, Ministro dos Transportes. Acaba de cair após ver em funcionamento um grande esquema de corrupção em sua pasta. E Dilma ainda protelou sua demissão por quatro dias!

   Só nos resta rezar...

Humildade e coragem são as nossas armas pra lutar. E a fé em Deus, acreditando que um dia tudo isso vai mudar!
Estamos alertas!!!!
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